Vou iniciar a minha séria de postagens sobre o homossexualismo e o Direito.
Pra quem me conhece sabe o grande desejo que foi chegar e ter a possibilidade de cursar Direito, foi uma grande recompensa está onde estou hoje. No entanto, não está sendo nada do que pensei… tá, não vou mentir e dizer que acharia que tudo fosse perfeito, mas também não pensei que fosse essa loucura abusiva que esta sendo. Bem, vou explicar as ocorrências do curso.
Primeiro de tudo, eu juro que pensei que os professores seriam pessoas de mentalidade mais elevada, que entendessem a problemática do homossexualismo em sociedade e analisassems fatos através das ocorrências e não com prejulgamentos. Mas, para o meu espanto, isso não aconteceu e nem ocorre. Eles próprios soltam frases ou praticam ações que tornam a visão preconceituosa mais forte na sala.
Segundo, os alunos… está tão tenso conseguiir me portar naquela sala, por que não consigo escutar as barbaridades e ficar calada e outra, por que me sinto muito mal em ouvir pessoas que futuramente estaram se formando em Direito e poderá pegar um caso onde eles tenham que julgar um caso de homossexualismo, então qual vai ser o procedimento deles? Lógico que não vai ser o correto.
Até os veteranos são umas pessoas com uma mentalidade tão pequena e fazem tanto prejulgamento que eu paro e fico olhando até onde vai a ignorância alheia. Teve uma “amiga” do 8 período em que estamos falando besteira com algumas pessoas de outros períodos também, aí entramos no assunto do Lesbianismo… ela soltou o comentário: Acho a coisa mais nojenta duas mulheres se beijando e muito pior dois homens. Juro que ao ouvir ela dizer isso eu fiquei totalmente sem reação, porque é surreal ver a reação dessa no século em que vivemos. Eu peguei e disse que achava bonito, que não tinha nada contra e etc.
Pior de tudo isso, é que não sou assumida… não por medo deles e etc e, sim receio da minha família… que é homofobica e preconceituosa a lot. Mas, toda essa situação na faculdade, está me dando forças pra me assumir, pra falar na cara o que acho. Não estou me preocupando mais com o que a maioria pensa, ou se eu falar eu vou ser excluida. Não aguento mais continuar calada diante dessa total falta de senso critico deles. Eu não peço que ninguém aceite o que sou, realmente não peço isso, só que respeitem… porque quem deve me aceitar sou eu e ninguém mais, nem mesmo minha família.
Enfim, fico por aqui e até as próximas postagens.
Bye, Bye. ~Caroll
Crescer e prosperar como pessoa: dicas simples para ter sucesso
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Crescer e prosperar como pessoa: dicas simples para ter sucesso Introdução
Se você está lendo este artigo, provavelmente está em busca de uma vida
melhor. ...
Há um ano
Muito lindo teu layout Kaori! Como tu fez? *-*
ResponderExcluirHUm. Sabe de uma coisa, tenho 17 anos de lesbianidade, dentre meus 24 anos. Me aceitei aos 15 anos de idade e sou assumida faz mais de 5 anos. Li, ouvi e vi muitos absurdos e continuo lendo, escutando e vendo, mas sabe o que mudou durante esses anos? Antes eu ficava enfurecida, e guardava aquilo pra mim, não revidava porque não sabia como, pois não tinha muito conhecimento pra discutir sobre o assunto apesar de "ser" o assunto. E com o tempo eu comecei a ler, discutir entre amigos, e comecei a ter conhecimento, e depois que eu sai do armário eu comecei a criar mais coragem pra discutir sobre o assunto e o mais importante, ter mais argumentos. Hoje sou ativista, militante, mas não é qualquer pessoa que vai ter uma conversa saudável com você sobre o assunto. Então você tem que saber selecionar o momento certo e as pessoas abertas a conversar com você de maneira saudável e sem agressões verbais. Eu convivo com pessoas preconceituosas no meu ambiente de trabalho, mas são pessoas sem nenhum senso do que fala e não sabe escutar, não sabem conversar, então eu não perco meu tempo com pessoas assim, quando ando de mãos dadas na rua com minha namorada as pessoas olham e comentam, mas eu não paro cada uma delas pra conversar sobre o assunto. A maneira que eu encontrei pra resolver essa frustração foi, selecionando pessoas que me interessam (familiares e amigos por exemplo) para conversar sobre o assunto, porque eu sei que esses sim saberão me escutar, me entender e passar o conhecimento deles para outros amigos deles, e também há outras formas de você mostrar que o que fazemos não é errado, é criando blogs como esse, participando de encontros lésbicos, sapatônicos, feministas... e seja lá qual outro grupo que te interesse e que fale e discuta sobre assuntos pertinentes..
ResponderExcluirEspero ter colaborado de alguma forma, e não desgoste do curso por conta dessa gente ignorante, quando fiz faculdade encontrei um monte de gente intolerante, e preconceituosa também, você vai encontrar esse tipo de gente em qualquer lugar, no meio acadêmico, nas ruas, na família, mas nunca desista de você, de ser quem você é.
Um grande abraço, apertado, e espero que você se dê bem no seu curso. E repare bem... você ainda vai encontrar sua turma lá, selecione bem as pessoas com quem você anda, selecione pessoas agradáveis e sem preconceitos pra poder interagir, e criar uma relação saudável. Acho que já escrevi demais.. bjus bjus bjus. Falaremos mais sobre isso depois.
Carol^^Te dou todo meu apoio mas como a amiga ali em cima disse não desgoste do curso por causa desses seres ignorantes.É com pessoas como você,como nós,com pensamentos de igauldade que o mundo pode mudar.Beijos.
ResponderExcluirMuito legal seu comentário sobre, acho que agora que conquistamos esse direito temos que ver que isso é apenas o começo, porque tem os poréns como a homofobia em sí, que ainda atrasa o Brasil completamente. Ah, e valeu pelo comentário no GIRLS ON THE SIDE e já mudamos os links que estavam quebrados! Bjs
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